Crítica – Thor: Ragnarok

Crítica – Thor: Ragnarok “Bom filme, porém a trama não é marcante”

Thor: Ragnarok começa com o Thor (Chris Hemsworth) aprisionado do outro lado do universo pelo Surtur, onde ele acaba tendo visões de que o Surtur irá causar o “Ragnarok”, que seria a destruição de sua terra natal e o fim da civilização de Asgard. Após conseguir impedir o Surtur logo no inicio do filme, uma nova e poderosa ameaça surge, a impiedosa Hela (Cate Blanchett). Porém, Thor não consegue impedir e acaba parando em Sakaar, conhecido como “lixão do universo”. E com isso, o herói corre contra o tempo para evitar que a vilã destrua Asgard.

A introdução da vilã Hela no longa é feita de uma maneira muito descuidada. A personagem simplesmente aparece e deseja roubar o trono de Asgard para si. Apesar de não ser bem introduzida, Cate Blanchett tem uma boa presença de tela como vilã, a Deusa da Morte é bastante encantadora e não apresenta nenhuma piedade diante dos asgardianos.

Crítica – Thor: Ragnarok

Enquanto isso, Thor é capturado em Sakaar,  e é vendido como um gladiador. Para escapar do local, ele deve sobreviver a um duelo mortal numa arena de gladiadores, onde seu adversário é o Hulk (Mark Ruffalo). Temos uma batalha espetacular na arena, em que o Thor luta de igual para a igual contra o Hulk. O Gigante Esmeralda rouba a cena na arena, e a sua personalidade está muito interessante, ele possui um vocabulário de uma criança. Porém, o destaque do personagem Hulk acaba por aí.

Em Sakaar somos apresentado à Valquíria de Tessa Thompson, que sem dúvidas é a melhor personagem do filme. A atriz se destaca bastante na atuação e entrega uma personagem bem forte e independente, e que possui algumas questões não resolvidas do seu passado.

Crítica – Thor: Ragnarok

Tom Hiddleston também entrega um Loki fantástico, continua sendo aquele Deus da trapaça que tenta enganar o Thor, porém dessa vez o Deus do trovão está mais esperto e não se engana mais nas trapaças do seu irmão. O filme mostra bastante o amadurecimento do Thor, o personagem passa por uma série de eventos para descobrir se de fato ele é um “Deus do trovão” ou apenas o “Deus do martelo”.

Crítica – Thor: Ragnarok

Apesar de tudo isso, o filme possui uma história fechada em si mesmo, é bem contida, e a trama é bem fraca. Não possui nenhuma conexão com Vingadores: Guerra Infinita. O longa apresentou algumas cenas um pouco mal editadas e bem corridas. O terceiro ato demonstra algo bem genérico, deixando as melhores partes do filme em Sakaar, embora apresente um desfecho bem inesperado para o nosso Deus do trovão. O visual de Sakaar e Asgard está realmente impressionante, conseguiram transmitir a essência de Jack Kirby dos quadrinhos para a tela do cinema. O humor do diretor Taika Waititi está bem presente no filme, e é bem perceptível que ele consegue acertar perfeitamente no desenvolvimento dos personagens e na escolha bem feita das trilhas sonoras, porém, falha em construir uma trama marcante e com peso emocional.

Observação: O filme possui duas cenas pós-créditos, então não saia do cinema de jeito nenhum!

 Ficha Técnica:

Título no Brasil: Thor: Ragnarok
Título Original: Thor: Ragnarok
Diretor: Taika Waititi
Roteiro: Eric Pearson, Craig Kyle e Christopher Yost
Data de estreia: 26 de outubro de 2017
Duração: 130 minutos
Elenco:
Chris Hemsworth –Thor
Tom Hiddleston – Loki
Cate Blanchett – Hela
Mark Ruffalo – Bruce Banner / Hulk
Tessa Thompson – Valquíria
Idris Elba – Heimdall
Jeff Goldblum – Grande Mestre
Karl Urban – Skurge / O Executor
Taika Waititi – Korg
Anthony Hopkins – Odin
Benedict Cumberbatch – Stephen Strange / Doutor Estranho

Trailer do filme:

Daeseung

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