CINEMA | Jason Bourne: Um Filme Frenético – Crítica Sem Spoiler
Jason Bourne é um ex-agente secreto da CIA, protagonista de uma série de livros de ficção escrito por Robert Ludlum.
O filme estreia dia 28 de julho de 2016 nos cinemas, com direção de Paul Greengrass, diretor do segundo e terceiro filme (A Supremacia Bourne 2004, O Ultimato Bourne 2007) da ficção, neste quinto filme terá no elenco, Matt Damon interpretando o ex-agente, Tommy Lee Jones interpretando Robert Dewey, chefe geral da CIA, Júlia Styles como Nicky Parsons, mais Alícia Vikander, Vicent Cassel e Riz Ahmed.
Confira o trailer do filme:
O filme começa mostrando um Jason Bourne perturbado e com vagas lembranças do seu passado, na situação que se encontra, Bourne trabalha ocultamente no submundo como lutador de rua onde é encontrado por Nicky Parsons, que lhe oferece informações importantes de seu passado ligado a CIA, com medo destas informações serem vazadas na internet, o chefe da CIA Robert Dewey reúne uma equipe de inteligência que consegue chegar a Jason Bourne seguindo Nicky Parsons, a partir daí começa uma caçada entre o chefe da CIA Robert Dewey pela queima de arquivo buscando matar Bourne, e uma caçada entre Jason Bourne em busca de seu passado esquecido. Em meio está a caçada contra o tempo, a integrante novata da equipe de inteligência, Heather Lee, descobre a motivação de Dewey e assim a corrida em busca de Jason Bourne sofre uma divergência.
Neste filme o diretor utilizou uma formula básica de filme de espionagem, um procurado, um chefe corrupto, um mercenário e uma novata querendo mostrar serviço, a novata acaba descobrindo a corrupção em sua corporação e começa a ajudar o procurado, assim levando os planos do chefe corrupto ao fracasso, fórmula básica. Na metade do filme, eu já tinha entendido a fórmula, porém a motivação e o plano da novata, mais o desfecho do filme me surpreendeu.
Justifico este quinto filme como frenético, não só pelas perseguições frenéticas e batidas de carros, com diferentes takes e ângulos, mas também pelo drama e por ter cenas no meio de conflitos entre civis e policiais em uma manifestação social, cenas de sniper tentando acertar o alvo em meio a multidão, cenas de tentativas de hackear um computador, ao mesmo tempo tentando impedir de ser hackeada, aquela sensação de tempo se esgotando, cenas de luta corpo a corpo com uma boa encenação e principalmente por ser frenético pela agonia do personagem em busca das respostas.
Finalizando a crítica, para você que não conhece o universo Jason Bourne, nunca assistiu os filmes de ficção, não se preocupe, por que este roteiro foi feito especialmente para o cinema, logo o filme tem começo, meio e fim auto-explicativo, não te obriga a ter conhecimento do universo, isso é muito importante para que o filme motive o público iniciante a conhecer mais o universo do personagem, mas é claro que para quem já tem experiência com o universo, vai entender algumas referências, mas o filme não deixa de ser uma boa oportunidade de conhecer mais esta franquia que vem da plataforma impressa. E para você que já é de casa, já assistiu aos filmes anteriores ou também já leu os livros ou assistiu ao seriado, não se preocupe este filme não vai te decepcionar.
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