Crítica – Liga da Justiça "Divertido, épico e nostálgico"

Crítica – Liga da Justiça “Divertido, épico e nostálgico”

Liga da Justiça é o retorno clássico da DC para os cinemas. Aqui vemos um filme objetivo, direto ao ponto, sem muitas enrolações. Com um roteiro bem simples, com diálogos precisos e um perfeito contraste entre cenas de ação, alívio cômico nos momentos corretos, sem cenas românticas forçadas, tudo bem elaborado sem tirar nem por.

A trilha sonora de Danny Elfman combinou elementos nostálgicos dos personagens e os renovou para o filme, trazendo uma nova roupagem. A trilha em certos momentos nos deixa muito emocionados e nos faz lembrar da época que éramos crianças assistindo um filme antigo do Batman, ou até mesmo um episódio da animação de Liga da Justiça.

Crítica – Liga da Justiça "Divertido, épico e nostálgico"

Todos os integrantes da Liga foram ótimos, Ezra Miller fez um Flash em aprendizado e bem engraçado, muito poderoso também, funcionou muito bem como o alívio cômico. Gal Gadot mais uma vez trouxe a leveza e a fúria de uma  guerreira amazona. A Mulher-Maravilha agora não mais como uma pessoa fora de seu tempo, e sim como uma das grande líderes da equipe, definitivamente é a personagem que teve o maior destaque.

Ray Fisher foi ótimo como o Ciborgue, é um personagem que se isolou completamente para tentar lidar com tudo o que perdeu: seu corpo, sua mãe e a vida que conhecia. Em cima de tudo isso, ele precisa descobrir quem e o que ele é, agora que ele se transformou em um “monstro” por seu pai ausente.

Crítica – Liga da Justiça "Divertido, épico e nostálgico"

Ben Affleck consolidou-se como o Batman definitivo em Batman vs Superman, mas em Liga da Justiça vemos um Batman mais leve em certos aspectos e arrependido de seus “pecados” por assim dizer, ele consegue se manter fazendo o seu melhor pelo personagem. Porém, em certos momentos do longa, o seu personagem parecia bastante precipitado ao realizar certas ações, mas que no final acaba funcionando para o filme.

Jason Momoa também foi bem como o Aquaman, suas cenas tiveram menos destaque em atuação que as dos outros, porém em cenas de ação ele se destaca bem. Henry Cavill  é a melhor surpresa do filme, está um espetáculo, nos traz aqui um Superman revigorado, bem feliz e sorridente.

Crítica – Liga da Justiça "Divertido, épico e nostálgico"

A motivação do vilão Lobo da Estepe (Ciarán Hinds) é bem simples, juntar as Caixas Maternas e destruir o planeta Terra. É uma motivação bem de quadrinhos, e bem explicado no filme, nos rende excelentes cenas de ação.

O longa possui alguns erros que poderiam ser evitados, claro que isso não estraga o filme de maneira nenhuma, são mais alguns erros bobos de continuidade e montagem, como por exemplo a cena em que o Bruce conhece o Aquaman, e o CGI no bigode do Cavill, que em alguns momentos ficou visível e causava um pouco de estranheza.

Em suma, Liga da Justiça traz uma mensagem forte de “nunca perca as esperanças“, junto com a volta do Superman e a união de um grupo para o bem, trazendo muita ação heroica. Possui muitas referências aos quadrinhos, e aos filmes clássicos da DC, de forma que te deixam totalmente arrepiado.

Observação: O filme possui duas cenas pós-créditos, então não saia do cinema de jeito nenhum!

Ficha Técnica:

Título no Brasil: Liga da Justiça
Título Original: Justice League
Diretor: Zack Snyder
Roteiro: Chris Terrio e Joss Whedon
Data de estreia: 15 de novembro de 2017
Duração: 121 minutos
Elenco:
Ben Affleck – Bruce Wayne / Batman
Henry Cavill – Clark Kent / Superman
Gal Gadot – Diana Prince / Mulher-Maravilha
Ezra Miller – Barry Allen / Flash
Jason Momoa – Arthur Curry / Aquaman
Ray Fisher – Victor Stone / Ciborgue
Amy Adams – Lois Lane
Jeremy Irons – Alfred Pennyworth
Diane Lane – Martha Kent
Connie Nielsen – Rainha Hipólita
Amber Heard – Mera
J. K. Simmons – James Gordon
Ciarán Hinds – Lobo da Estepe
Joe Morton – Dr. Silas Stone
Billy Crudup – Henry Allen

Trailer do filme:

Daeseung

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