Crítica | Narcos 3ª Temporada – Sem Spoiler

Com cenas de tirar o fôlego, a 3ª temporada de Narcos, conseguiu manter a qualidade das temporadas anteriores, mesmo sem a presença de Pablo Escobar.

No fim da segunda temporada, muita gente desacreditou que a sequencia de Narcos pudesse ser interessante. Com a morte de Pablo Escobar (Wagner Moura), a série parecia ter se encaminhado para o esquecimento do público, que definharia, eu acreditei nisso. Assisti por curiosidade e uma pitada de esperança.  Mas o que todos esqueceram é quem está produzindo a obra, ninguém menos que José Padilha, o mesmo diretor de Tropa de Elite.

Essa temporada entrega mais do que prometeu, se compararmos com as duas primeiras temporadas, ela se mantem no mesmo nível, posso arriscar que o drama ficou ainda mais maduro e consistente. São 10 episódios de muita tensão e diálogos muito bem encaixados, é difícil notar alguma quebra de continuidade ou erros no roteiro. O suspense paira por toda a temporada, é complicado de se assistir relaxado, parece que a qualquer momento algo pode dar errado.

Crítica | Narcos 3ª Temporada - Sem Spoiler

Outro fato notável é a qualidade do drama, com atuações de excelente qualidade, alguns atores desconhecidos para o público, não “latino”, surpreendem a ponto do telespectador conseguir sentir como se estivessem presentes nos acontecimentos. Representações dignas de um Oscar. Para quem achou que o Wagner Moura faria falta, pode ter se enganado, ou até mesmo nem tenha lembrado dele.  O Agente Peña (Pedro Pascal) rouba a cena muitas vezes, com sua ótima interpretação, se tornando o herói de toda a trama.

Mesmo com a mudança da maioria dos atores e uma quebra da historia da segunda para a terceira temporada, José Padilha soube criar um enredo para prender o telespectador. Vale muito a pena, assistir e até maratonar essa temporada. Só tenho agradecer a Netflix por nos surpreender com essa obra de arte.

E você, que o que achou?! Não esqueça de nos dizer nos comentários.

Daniel
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