Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

Com a missão de ser tão bom quanto Kingsman: Serviço Secreto, que foi um sucesso surpresa de 2015, Kingsman: O Círculo Dourado, a continuação da franquia, mantém a mesma pegada do seu antecessor, com destaque para as lutas bem coreografadas e dos efeitos visuais no ponto certo.

Ao contrário do anterior, o filme aposta em uma trama mais direta, o que pode ser um ponto negativo para alguns, visto que o primeiro soube trabalhar bem o background de desenvolvimento dos personagens, em alguns momentos o filme se preocupa em entregar um ritmo de ação frenética deixando de lado uma abordagem mais concisa da história, muitas vezes chegando a ser cansativo.

Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

Por outro lado o roteiro se aprofundou mais em questões emocionais, como vínculos afetivos, fato esse que tardiamente foi destacado pelo Harry Hart (Colin Firth) referindo-se ao relacionamento com Eggsy (Taron Egerton) com a Princesa Tilde (Hanna Alström), o mesmo retrata a vida solitária que teve como agente Kingsman (Os agentes não podem ter relacionamentos), aliás, a relação entre Eggsy e Harry toma um ar mais intenso, quando Gary descobre que o mesmo havia sobrevivido aos eventos da igreja durante o primeiro filme, e todo o processo de recuperação do agente Harry foi um fator que ajudou no desenvolvimento do jovem Eggsy.

Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

A vilã do filme segue o mesmo padrão do anterior, excêntrico, com planos de dominação e um tanto quanto sádico. Destaque especial a atriz Julianne Moore que desempenhou sua vilania com tom de humor e violência em doses certas, tornando-a uma espécie de malvada favorita.

Um outro ponto positivo em Kingsman, desde o primeiro filme são mostradas as referências e sátiras feitas a filmes famosos de espiões como 007 e Missão Impossível, além do fato de tratar de questões políticas de forma humorada e crítica, uma boa menção disso está no plano de fundo do filme, que neste é focado no comércio de drogas, a vilã comanda o cartel de drogas mais poderoso do mundo e o presidente dos Estados Unidos é um conservador típico contrário as drogas.

Participações:

Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

Um filme que trata de cartel de drogas, violência, não podia deixar de ter um personagem a altura para lidar com o tema, e para isso tivemos nada mais nada menos que o agente Peña Whisky(Pedro Pascal) que desempenhou um papel secundário, porém de grande importância durante a trama.

Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

Channing Tatum é usado na medida certa, afinal, pouco aparece e serve apenas como introdução para a agência americana de espiões, a Statesman.

Crítica – Kingsman: O Círculo Dourado

E claro, a participação maravilhosa de Elton John não pode deixar de ser mencionado no filme, roubando sempre as cenas e servindo como o melhor alívio cômico do filme.
No mais o filme entrega tudo o que promete, porém sem entregar nada a mais, não surpreende, porém mantém a mesma qualidade do antecessor, com alguns pontos de ação a mais, recomendo a aqueles que ainda não viram o primeiro filme, que o assistam para ter uma experiência mais completa.

Ficha Técnica:

Título no Brasil: Kingsman: O Círculo Dourado
Título Original: Kingsman: The Golden Circle
Diretor: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman e Matthew Vaughn
Data de estreia: 28 de setembro de 2017
Duração: 141 minutos
Elenco:
Colin Firth – Harry Hart / Galahad
Taron Egerton – Gary “Eggsy” Unwin / Galahad
Mark Strong – Merlin
Julianne Moore – Poppy Adams
Pedro Pascal – Whiskey
Halle Berry – Ginger Ale
Channing Tatum – Tequila
Jeff Bridges – Champagne “Champ”
Hanna Alström – Princesa Tilde
Edward Holcroft – Charles “Charlie” Hesketh
Poppy Delevingne – Clara Von Gluckfberg
Michael Gambon – Arthur
Sophie Cookson – Roxanne “Roxy” Morton / Lancelot
Elton John

Trailer do filme:

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